Os baobás, embondeiros,
imbondeiros ou calabaceiras (Adansonia) são um
gênero de árvore
com oito espécies, nativas da ilha de Madagascar
(o maior centro de diversidade, com seis espécies), do continente Africano e da Austrália (com uma espécie em cada).
No Brasil, em Pernambuco
Essas árvores concentram-se principalmente no estado de Pernambuco (onde há 16 catalogados).
No Recife, o baobá da Praça da República é uma possível fonte de
inspiração de Saint Exupéry, quando por ali passou, ao
escrever - O Pequeno Principe.
Na vila
de Nossa Senhora do Ó, Ipojuca, há um Baobá com mais de 350 anos e 15 metros de
circunferência. No Engenho Poço Comprido - Vicência
há dois espécimes.
Quem
chega a Porto de Galinhas, certamente, ouve comentários sobre o baobá gigante -
uma árvore que se encontra no distrito de Nossa Senhora do Ó, a cerca de nove
quilômetros do balneário.
Aqui, o
vegetal tornou-se conhecido pela grossura de seu tronco que para abraçá-lo só
com cerca de 20 pessoas.
O baobá foi plantado no local pelos escravos vindos da
África e possui mais de 400 anos de existência.
A árvore é considerada sagrada
pelos povos da África e da Oceania, pois é a "árvore da vida",
podendo atingir até mil anos ou mais de existência.
O nome científico da planta
é "Adasonia digitata" - uma gigantesca árvore da família das
bombacáceas, muito disseminada nas savanas africanas; e é chamada de
"árvore mãe", pois através dela consegue-se alimento, água, roupas,
matéria-prima para construção de cabanas, cola, remédios, abrigo, colares e até
doces para crianças. Um verdadeiro tesouro da natureza.